quinta-feira, 18 de novembro de 2010

WWF divulga estudo de crescimento de emissão de CO2 para os próximos anos



Estudo divulgado pela organização ambiental WWF (World Wildlife Foundation) durante a Conferência de Mudança Climática de Tianjin, último encontro que antecede a COP-16, detalha os limites recomendados de emissão de gases de efeito estufa e revela que haverá aumento de 30% nos próximos 10 anos.
O estudo apresenta aos negociadores do clima e tomadores de decisão nos governos, um guia fácil para um futuro climático seguro, examinando diversas metas para redução de emissões. O documento mostra como gerenciar efetivamente o orçamento global de carbono e mostra opções mais que suficientes para não escolher metas de redução de CO2 que coloquem em risco a cota de carbono prevista.
O relatório mostra que é possível ficar dentro do limite de emissões proposto para 2020, contudo, os países desenvolvidos devem agir rapidamente para chegar a um consenso sobre os cortes necessários e devem ajudar os países em desenvolvimento a também fazê-los. 
   Para o WWF se os países se contentarem com apenas o que foi proposto em Copenhague estima-se que em 2020 a emissão será de 47,9 a 53,6 gigatoneladas de CO2. Segundo o IPCC, o volume das emissões não podem ultrapassar as 40 gigatoneladas neste mesmo período, pois só assim o Planeta conseguirá evitar um aquecimento de mais de dois graus e consequentemente os efeitos das mudanças climáticas.
   Keith Allott, chefe de Mudanças Climáticas do WWF, diz que muitos países já estão se encaminhando para uma economia de baixo carbono e crê que esta é uma tendência a ser seguida pelos delegados.
   O conflito entre China e Estados Unidos marcou a reunião. Os chineses continuam colocando pressão para que as nações ricas estabeleçam suas metas o quanto antes e os Estados unidos por sua vez pedem para que as nações em desenvolvimento como Brasil África do Sul, Índia e China (BASIC) também se comprometam a adotar tais metas e que estes se submetam a um regime de monitoramento de emissões, já que estas nações são responsáveis por grande parte da emissão de gases de efeito estufa e que, portanto deveriam estar dispostos a aceitar este tipo de política, mas a China se opôs a essa ferramenta, pois acredita que ela fere a soberania do país.
   Segundo Wendel Trio, especialista do Greenpeace para mudanças climáticas, China e Brasil acreditam que não faz sentido começar a discutir essas questões legais enquanto não há clareza sobre as metas de emissões.
    A China é a maior emissora mundial de gases estufa, tendo ultrapassado os Estados Unidos, mas seu índice de emissões per capita ainda é bem mais baixo que os níveis ocidentais.
   Ou seja, às vésperas da COP 16, as desavenças são maiores do que o consenso entre os países e é claro que as negociações são prejudicadas com tudo isso. Diante de todo esse dilema, o estudo do WWF ganha ainda mais importância por ser uma ação que mobiliza e mostra a realidade de que o tempo está passando rápido demais e que os países têm que acordar pra poder fazer alguma coisa pelo clima.
   Com informações do Instituto CarbonoBrasil/WWF
Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1282/wwf_divulga_estudo_de_crescimento_de_emissao_de_co2_para_os_proximos_anos/
18/10/2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Escolha sempre o melhor para sua saude.

Conheça algumas características dos alimentos orgânicos:


· Características dos alimentos orgânicos

- Possuem 20% a menos de água e por isso os nutrientes estão mais concentrados.
- São menores do que os convencionais porque não recebem aditivos. (nem sempre, depende da cultura e disponibilidade de nutrientes)
- Em compensação, têm sabor e coloração mais acentuados.
- São, em geral, cerca de 30% a 40% mais caros do que os convencionais (em alguns locais e dependendo da cultura, os orgânicos têm produção tão maior que a convencional, que os preços são mais baratos para o consumidor. 

· Como são produzidos
- São produzidos através de um sistema que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais: água, plantas, animais etc. 
- Os agricultores não utilizam agrotóxicos, herbicidas, hormônios de crescimento ou qualquer substância química. 
- O solo é adubado com esterco animal e não sofre ação química.
- Compostagem e rotação de cultura são técnicas empregadas para evitar a erosão do terreno. 

· Quais são seus benefícios
- Os alimentos são mais saborosos já que não recebem substâncias químicas. 
- São também mais nutritivos, com alto teores de minerais.
- Rios e lagos juntos às plantações orgânicas não sofrem poluição por produtos químicos, o que se traduz em benefício para as populações que são abastecidas por esses mananciais. 

Conheçam a Petição Orgânica:
"NON TOXIC HEALTHY FOOD"
(clique acima para assinar)

Fonte: Recebido por e.mail na Rede Articulação Paulista de Agroecologia

Casa Branca diz 'tudo bem' em relação à crianças soldados, se elas lutarem contra terroristas

17 de novembro de 2010

"Você não pode ser completamente feliz com todas essas feridas, tanto em seu corpo como em sua mente."
- Criança soldado de 15 anos

O fenômeno das crianças-soldados, como a escravidão, genocídio e tortura, parece ser um desses crimes que nenhuma nação pode legitimamente defender. No entanto, a administração Obama simplesmente decidiu deixar inúmeras crianças presas em alguns dos mais sangrentos campos de batalha do mundo.

A administração atordoou grupos de direitos humanos no mês passado por fugir de um compromisso de ajudar os países a reduzir a exploração militar das crianças.

Conceder estrategicamente a certos países um passe livre dos direitos da criança reflete a atitude distorcida de Washington em relação ao regime global de direitos humanos. Os EUA não ratificaram, ou simplesmente ignoraram, numerosos protocolos de direitos humanos, e nossa ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança tem definhado. O Human Rights Watch aponta: "Somente os Estados Unidos e a Somália, que não tem governo efetivo nacional, não ratificaram o tratado."